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Tal mãe, tal filha – Conheça a história da Dilce, Miriam e Andrea, da Petit Marie

É muito divertido o dia a dia das três juntas, a casa já virou um atelier, tem material pra tudo que é lado. E cada hora uma inventa que quer fazer algo diferente e acaba por virar uma “bagunça”, pois sempre são 3 dando palpites.”



Somos 3 gerações de artesãs, Dilce (avó), Miriam (filha) e Andrea (neta) trabalhando juntas.

Tudo começou com a “arteira chefe”, minha vó, que queria aprender a fazer roupas para suas bonecas, e então pediu para uma tia ensinar e essa ensinou os pontos do tricô. E minha avó começou a fazer as roupinhas por conta própria.

De roupinhas para bonecas foi para roupas de adultos e começou o crochê, costura, desenho, etc., tudo sozinha, e não parou mais. Minha mãe, vendo a mãe fazendo tantos trabalhos, pediu pra aprender, se apaixonou pelo tricô, aprendeu a pintar quadros, a bordar, crochê…

Eu cresci com minha mãe e minha avó se dedicando ao artesanato, quando pequena eu via minha avó fazer bonecas de panos e me apaixonei. Queria aprender de qualquer jeito, mas eu logo cansava. As bonecas fizeram história, correram o mundo e fizeram sucesso na Europa.

Mudamos de cidade, a máquina de costura não veio, voltou a se fazer mais tricô e crochê. Quando a máquina chegou foi a vez das bolsas artesanais, eram lindas e abrimos uma loja e vendíamos também algumas bijuterias e cintos, feito por nós. Foram vendidas mais de 1000 unidades. Mas tudo muda e acabamos por fechar.

Foi quando tive a ideia de vender pela internet e conhecemos o Elo7, que é um parceiro essencial para o nosso trabalho. Hoje a Petit Marie não possui um produto ou uma linha específica, pois cada uma faz o que gosta, aprende uma com a outra e muitas vezes uma completa o trabalho da outra. Minha avó e minha mãe nunca pensaram em fazer roupinhas para cachorros, mas acataram minha ideia e é muito bom ter esse apoio na família.

E é muito divertido o dia a dia das três juntas, a casa já virou um atelier, tem material pra tudo que é lado. E cada hora uma inventa que quer fazer algo diferente e acaba por virar uma “bagunça”, pois sempre são 3 dando palpites; vence a “arteira chefe” ou minha mãe, por que com a prática que elas têm, eu sou apenas uma aprendiz. E me orgulho muito de fazer parte dessa família artesã!

Andrea

Petit Marie

Sobre Elo7

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