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Conheça a história da Cris Amin de Campinas/SP


Creio que como uma grande parte das pessoas, eu não seria quem sou hoje sem minha família, meu amor, meus amigos. Grande força, incentivo, ensinamentos e apoio até hoje vem deles. E claro, meus bichinhos…não vivo sem eles!

Não sou o que se pode chamar de pacienciosa, sou meticulosa em detalhes, mas paciência realmente não é comigo, até nesse aspecto a joalheria me ensinou muito. Era TER paciência, ou TER paciência, senão as peças não saíam mesmo.

Nasci e sempre morei em Campinas. Formei-me na Faculdade de Publicidade e Propaganda na PUC, mas nunca cheguei a trabalhar em minha área. Fiquei meio perdida não conseguindo arrumar emprego. Minha mãe havia montado uma loja de presentes com minhas tias no Cambuí. Com certeza, grande parte das minhas raízes artísticas vêm daí. Minha mãe, minha eterna companheira, incentivadora e crítica (não pense que ela dá moleza!) sempre pintou maravilhosamente bem, criativa como ela só, faz até hoje lindas obras em madeira, tela e é tricoteira de mão cheia! Sempre, junto com minhas tias também tricoteiras e crocheteiras. Eu ia para a loja e ficávamos lá todas juntas, num papo só e, claro, trabalhando. Eu fazia bijuterias, mosaicos, pirografia, tricô, tear. Até hoje quando sinto saudades, faço um pouco de tudo de novo!

Até que, conversando com minha prima, ela me falou que fazia aula de joalheria na Escola de Joalheiros. Foi ela minha primeira incentivadora e até hoje trocamos ideias, demos uma tarde de workshop de joalheria, num evento artístico que ocorreu no Distrito de Sousas juntas, viajamos para comprar ferramentas, material e pedras. É sempre muito divertido!

E se é pra ver ferramentas, tenho sempre dois companheiros de viagem infalíveis: meu pai e meu irmão, que vão comigo, me ajudam a escolher, pesquisar, comprar e escolher embalagens! Dão sempre opiniões e ideias incríveis!

Comecei a fazer aulas. Foi paixão à primeira vista! Uma simples aliança que foi minha primeira aula me cativou e não parei mais! Em um mês de aula já quis montar meu ateliê! Nem sabia que ferramentas comprar. Minha professora foi junto comigo e me ajudou com tudo! Até hoje me ajuda, uma socorre a outra quando precisa de material! Ficamos muito amigas!

A montagem do meu “ateliê” na varanda de casa merece destaque. Foi em 2006 a partir de dois armários que ficavam nos banheiros, embaixo das pias. Meu pai reformou a casa na época que comecei as aulas. Vi na hora que foram tirados da parede que iam ser perfeitos! Comprei os tampos, os fundos, fui numa madeireira para cortarem os pés para apoiar os armários. Até meu irmão entrou na dança! Me ajudou a colar, pregar, furar, lixar, foi uma bagunça só, demoramos, mas valeu a pena! Bom, meu irmão…até hoje sobra para ele. Peço sua opinião pra tudo! E ele fala, “mas eu não entendo de nada disso!” e eu pergunto que pedra fica melhor, se o acabamento está bom…coitado, ele é meu “controle de qualidade” particular! Me ajuda muito!

Era ano de eleições. Fui votar e encontrei uma amiga de feira de artesanato da minha mãe, a Zezé, que ofereceu sua loja de artesanato para eu vender minhas joias! Era tudo que eu precisava, um começo! Era pertinho da minha casa! Foi lá que conheci a Marisa, minha primeira cliente “real”, amiga e incentivadora! Com ela aprendi muito, muito mesmo! Ela permitia e permite até hoje criar, como eu quisesse. E assim fui aprendendo, minhas joias e meu nome de joalheira foram se espalhando. Um falando para o outro, meu irmão trazendo encomendas de amigos e amigas. Minhas tias, sempre me incentivando, encomendando joias. Sobrou até para o meu tio que me levou um dia para o escritório dele para eu mostrar minha joias para a mulherada de lá! O que eu não sabia fazer, corria para a Escola! Depois voltava para casa e trabalhava com minha companheirinha Polly, minha calopsita que ficava no meu pé!

Fiz alianças de casamento de grandes amigos, chorei até, quando o padre abençoou as alianças, pode?

Aí mudei de casa, e meu ateliê foi para um espaço na garagem, agora meu companheiro é o Zé, meu cachorrinho. A Polly fica dentro de casa. Enquanto trabalho é o Zé que fica comigo! Sempre admirei a natureza e os animais, por isso, sempre que posso, tiro fotos das minhas peças em pedras, árvores, na grama e onde ficar interessante!

Minha professora há uns dois anos, havia me falado do Elo7, mas só fui criar minha loja em junho deste ano. Foi a melhor coisa que fiz! Agora sinto que estou crescendo profissionalmente, tendo sucesso, sendo reconhecida. Vejo que minhas peças estão tendo o devido valor. Fiz bons amigos e clientes no Elo7. O legal de vender online é o pós venda. Ter a expectativa de quando a pessoa abrir o pacote do correio, o que ela vai achar, se vai gostar… e depois ela te escrever e contar que arrasou usando sua peça!!! É muito gratificante!!! Espero continuar por um bom tempo com minha parceria com o Elo7.

Agradeço imensamente à Mônica Ipolito pela oportunidade de contar um po
uco de mim aqui no blog, por seu carinho e atenção!

E claro, por fim mas não menos importante: meu amor, o Mau, que durante toda essa trajetória desde a faculdade, me acompanhou, me incentivou e acreditou em mim quando nem eu acreditava!!! E até hoje me ajuda com fotos, (inclusive com estas para o blog!), me dando calma, incentivo e carinho!

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