A renda é um tecido produzido de malha aberta, fina e delicada, que cria diferentes desenhos com entrelaçamentos de fios de linho, seda, algodão ou até mesmo de ouro. Vamos conhecer sua história e processo criativo?
Renda: origens e tipos
São dois os principais tipos de renda: a de bilros e a de agulha. Entre outros tipos, existem o crochê (executado com uma agulha) e o frivolité. Esse último, criado com naveta, uma espécie de lançadeira, que forma nós com as linhas.
A renda de bilros tem origem na Bélgica, país que se destacou por sua produção artesanal e complexidade. França, Portugal e Espanha também são produtores de bilro e são seus imigrantes no Brasil que disseminaram a arte e tipo de produção manual. Hoje, a arte está em áreas litorâneas. Um exemplo é Florianópolis, em que os açorianos transmitem a cultura. Os bilros são instrumentos de madeira que amarram cada linha e criam os desenhos ao serem manuseados.
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Já a renda de agulha é criada, claro, com agulhas, e segue um gabarito colocado abaixo da trama de linhas. O desenho é marcado com ponto nas linhas. A técnica também tem origem europeia e produz hoje desenhos bastante detalhados e manuais.
Existe uma variação da segunda, que é a renascença. O estilo é conhecido em Pernambuco e apresenta lindas roupas de cama e mesa. O trabalho deste tipo de renda é supermanual e clássico, tendo sido trazido por portugueses.
Dia das rendeiras
Para celebrar essa arte tão antiga e tradicional e suas rendeiras, foi definido no Brasil, o dia 04 de Maio como o Dia das Rendeiras. O mês foi escolhido por remeter às mães e avós, principais disseminadoras deste trabalho. Bacana, não?
Artigos da loja da Vó Linda, de Pernambuco
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