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Já ouviu falar em shibori? A técnica japonesa de tingimento de tecidos e que cria padronagens diferentes e exclusivas é o tema desse capítulo do Manual de Técnicas Artesanais.
Shibori, a história do tie dye japonês
A arte não é novidade. O exemplar de utilização da técnica mais antigo encontrado no Japão data do Século VIII. Porém, até o Século XX, a técnica de tingimento em vestuários não era muito difundida no país de origem, já que a maioria dos tecidos eram seda ou cânhamo e, mais tarde, o algodão. O principal pigmento utilizado antigamente era o índigo.
Há diversas formas de criar padronagens em tecidos utilizando a técnica shibori, tal como a costura, dobras, amarrações e até torções. A aplicação de cada método destes resulta em um resultado totalmente diferente, exclusivo e praticamente impossível de se repetir. Além disso, cada forma de aplicação da técnica é ideal para tipos específicos de tecido.
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Conheça algumas variações do tingimento
O kanoko shibori é conhecido no ociente como tie dye, que esmiuçamos nesse outro capítulo do manual, aproveite para conferir essa técnica.
O miura shibori é também conhecido como loop. A formação da padronagem lembra muito os movimentos da água. É feito com agulha e linhas da própria trama do tecido.
O kumo shibori é uma forma de produzir estampa com padronagem bem parecida umas das outras. O tecido é plissado antes de receber a tinta.
O nui shibori é feito costurando o tecido. É uma forma mais demorada de estampar.
O arashi shibori é aplicação da tinta com o tecido amarrado e torcido na diagonal. Arashi significa tempestade, e a estampa que é formada com o tingimento lembra uma chuva forte!
O itajime shibori é feito prensando o tecido entre duas madeiras ou plásticos, de forma a evitar que o corante penetre no tecido no lugar em que a madeira está fixada (com cordas ou abraçadeiras).
Imagens: Honestly WTF e Pinterest
