Você conhece as bolsas super divertidas da Rosângela Costa? Ela teve recentemente seu trabalho divulgado na Revista Manequim, na seção Mostre sua produção, e de quebra convidamos a Rosângela para contar um pouco mais sua história que com certeza só está começando.
Pouco tempo depois, há mais ou menos dois anos, comecei a me interessar por bolsas diferentes, mas era muito difícil encontrá-las, e quando conseguia achar um modelo um pouco diferenciado, acabava não gostando tanto. Então, mesmo sem nunca ter costurando uma bolsa sequer, decidi fazer uma pra mim. Pesquisei bastante sobre algumas técnicas e materiais, arregacei as mangas e mais um vez estava criando algo diferente pra mim.
Como sempre gostei das coisas anos 80, busquei inspiração em ícones dessa época para tentar compor algo que fosse alegre, divertido, diferente do tradicional. Assim, mesmo sem muita experiência, o resultado foi bom e me agradou bastante. Então continuei me divertindo, especializando-me e criando coisas novas. Até que um dia uma amiga viu uma de minhas bolsas e me perguntou o lugar onde eu havia comprado. Quando falei que eu mesma tinha feito ela simplesmente perguntou quanto eu queria por aquela bolsa. O engraçado foi que instantaneamente eu chutei um preço e acabei fazendo minha primeira venda. Percebi ali naquele momento que meu desejo por algo diferenciado poderia não ser tão particular assim e resolvi tentar usar essa minha paixão como impulso para continuar criando e fazer desse prazer uma profissão.
Logo estava mostrando algumas bolsas para as amigas, parentes, amigas das amigas etc. Porém, a grande aliada nesse momento foi a “internet”. Busquei divulgar meu trabalho em sites especializados e em redes sociais e acabou dando muito certo. A internet facilitou muito a divulgação do trabalho, algo que pro artesão era bem difícil de se conseguir há algum tempo. Adoro receber opiniões, sugestões, informação sobre a satisfação de quem adquiriu um produto meu. A internet também facilitou muito esse lado e isso é fundamental para a evolução da qualidade dos meus produtos. Cada cliente acaba também virando uma amiga e entrando para um grupo que eu costumo carinhosamente chamar de “clientesamigas”.
Breve pretendo cursar uma Faculdade de Moda, sempre tive essa vontade. Também tenho várias ideias para colocar em prática, muitas peças novas estão aqui em minha cabeça e logo estarão aparecendo por aí, no mundo real (rs). Eu realmente amo o que faço e continuo confeccionando cada item como se fosse pra mim mesma. Quando penso em algo novo, penso como se fosse pra eu usar, em como ficaria em mim e somente quando me agrada é que invisto em produzir o acessório.
Rosângela Costa (https://www.elo7.com.br/rocosta)