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6 passos para organizar suas finanças e fazer sobrar dinheiro

organizar finanças

Chega o fim do mês e, mais uma vez, você lamenta que não sobrou dinheiro. Organizar suas finanças muitas vezes é a solução para essa entre outras realidades.

Mas que bom que sempre podemos mudar! Existem algumas dicas simples sobre como organizar suas finanças para fazer sobrar dinheiro no fim, no início e no meio do mês.

Detalhe: e não interessa o quanto você ganha, economizar e investir está ao seu alcance.

Não acredita? Leia as recomendações e veja se muda de ideia. Vamos lá?

  1. “Ter dinheiro” não depende do salário

Vou te contar uma verdade sobre comportamento financeiro: as pessoas gastam proporcionalmente ao que ganham. O que antes era supérfluo pode passar a ser questão de sobrevivência à medida que você aumenta sua renda e passa a ter acesso a novas cestas de produtos e serviços. Dinheiro na mão é vendaval…

Assim, minha recomendação número 1 é: tenha a consciência de que economizar dinheiro e investir com qualidade tem muito mais relação com hábitos financeiros saudáveis do que com quanto você recebe por mês.

  1. Conheça o destino do seu dinheiro

Autoconhecimento é algo que pode ser aplicado à carreira ou relacionamentos, não é mesmo? Mas esse conceito também faz parte do universo das finanças pessoais. Cada pessoa tem um perfil de investidor único, assim como sonhos e objetivos para realizar com o dinheiro que ganha.

Se você não tem clareza do que é importante para você, provavelmente verá o dinheiro sumir ao longo do mês em gastos supérfluos que você nem se dá conta. E como saber o destino do dinheiro? É importante ter o hábito de controlar suas entradas e gastos principais (veja 5 ferramentas de controle financeiro), assim como definir metas bem claras, práticas e realistas. Um exemplo hipotético de meta clara: “Se eu investir 10% do meu salário todo mês consigo comprar um apartamento de dois quartos daqui a três anos”.

  1. Crie hábitos realistas

A dieta que dá certo não é aquela que começa toda segunda-feira, mas sim a que é seguida de maneira coerente. A sua relação com dinheiro funciona da mesma maneira.

De nada adianta você acordar amanhã e falar que vai parar de almoçar fora, que vai começar a andar a pé para não gastar com ônibus, que só vai comprar roupas usadas e ainda investir 30% do salário todos os meses. Provavelmente todas essas promessas vão durar uma semana e logo você estará novamente longe dos seus objetivos.

O importante é dar um passo de cada vez, sem mudanças bruscas.

Por exemplo: se você ainda não tem o hábito de poupar e investir o dinheiro, comece a economizar 1%, 2%, 5% dos seus ganhos. Vá aumentando a parcela… O importante é criar hábitos e trocar o prazer do consumo imediato pelo prazer de ver seu dinheiro rendendo.

  1. Pague-se primeiro (disciplina é tudo)

Para que as recomendações 2 e 3 funcionem de verdade, a dica número 4 deve ser seguida à risca: pague-se primeiro. Isso significa ter disciplina financeira. A primeira atividade que você deve fazer na hora que cair dinheiro na conta é destinar uma parte daquele montante para investir no seu futuro.

E o que é o futuro?

Pode ser aquele objetivo de comprar uma casa daqui a três anos, a viagem de férias de verão, a aposentadoria… O importante é: assim que o dinheiro entrar, transfira ele imediatamente. E como fazer isso? Uma opção é deixar suas transferências ou investimentos programados. Se você deixar o dinheiro parado na conta, cresce o risco dele ser gasto com o que não é importante.

Um exemplo: se todo dia 5 você recebe um pagamento, deixe agendado para este dia a transferência do valor que você vai investir mensalmente com a sua corretora ou banco.

  1. Liste também as despesas anuais

Muitos gastos são mais previsíveis do que parecem naquela hora do sufoco (quando você já está sem dinheiro, rs). Se você criar um planejamento anual, verá que pode ficar mais simples organizar cada mês. Todo janeiro tem IPVA. Todo julho, férias escolares. Em dezembro é época de ceia e presentes de Natal. Assim em diante.  

É normal nos preocuparmos somente com o imediato, mas essa não é a maneira ideal de organizarmos as finanças. Se você conseguir ter uma noção ampliada dos seus gastos básicos, será mais simples se programar para ter dinheiro sempre e para saber quais despesas relevantes podem ser cortadas.

  1.  Cuidado com as dívidas e o cartão de crédito

Fazer empréstimos ou usar o cartão de crédito não é pecado. Mas você precisa saber o que está fazendo. Veja este exemplo simples: se você investir na poupança, que tem uma rentabilidade ruim, seu dinheiro vai render por volta de 8% ao ano. Na outra ponta, dos empréstimos, o juro de cartão de crédito está em mais 400% ao ano! Entendeu a encrenca? Não adianta nada guardar dinheiro se você gasta uma fortuna com juros de dívidas.

Você pode usar o cartão de crédito para organizar seus fluxos de pagamentos e aproveitar benefícios, como programas de milhagem. Mas parcelar a fatura do cartão mensalmente pode transformar uma dívida simples em uma bola de neve. O mesmo vale para outros tipos de empréstimos. Agora, se você já está com as finanças abaladas por dívidas, não hesite em procurar o banco ou financeira para renegociar juros menores. Pode ter certeza que eles terão interesse em negociar com você.

O que achou desses 6 passos para organizar suas finanças? Deixe um comentário. ;)

 

Mariana Congo da Magnetis

Apaixonada por tecnologia e finanças pessoais, Mariana Congo é gerente de conteúdo da Magnetis, consultoria de investimentos online que está revolucionando o modo como as pessoas alcançam seus sonhos por meio de investimentos mais inteligentes. É jornalista especializada em finanças pessoais, com MBA em Economia e Finanças pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Você tem alguma dúvida sobre como cuidar do seu dinheiro? Fale com a Magnetis.

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