Olá gente super talentosa!
– Ah, se fosse comigo…
– Só eu sei o que estou passando.
Aposto que você já ouviu uma destas frases. Talvez até dito, uma delas? Ou ambas!
Todos nós temos os nossos desafios, uma rotina puxada, estressante. Segurar a barra não é fácil: um dia aparece vazamento na pia, no outro o conserto do carro, vizinho encrenqueiro, telefone mudo…
Piora quando aparece problema com desempenho de filho na escola, febre inexplicável de filho, alimentação de filho – tudo de filho!
Tem ainda frizz no cabelo, a queda do cabelo e, que cor usar no cabelo?
Ou estrear o mês no vermelho, perder dinheiro, quebrar o espelho, bater com o joelho… Ou ainda atraso da empregada, o atraso da entrega, atraso da menstruação…
E as crises, então? Crise macroeconômica, crise política, crise existencial, crise no casamento, crises…
Para tudo!
Se concordarmos que, pelo menos um destes fatores estressantes, fúteis ou não, já aconteceu ou acontece pelo menos uma vez a cada um dos seres humanos, precisamos concordar ainda que:
A vida de ninguém é perfeita!
Será?
Ou será que a vida chamada de perfeita deve ser exatamente assim: percalços entremeados de abraços apertados, banhos de sol da manhã, picolé de fruta, beijo de filho, papo de amigas, cheiro de bolo saindo do forno, desabrochar de flor, telefonemas que fazem nosso coração querer pular pra fora do peito, e outras delícias que dão sentido ao desvairado dia a dia da gente?
Já pensou nisso?
Que tudo aquilo que a gente eliminaria da nossa vida sem vacilar talvez seja exatamente o que fortalece a sua busca, o que acaba dando sentido para tudo de bom que, simplesmente, acontece na vida da gente?
E se as dificuldades que aumentam a pressão arterial ou diminuem o saldo bancário forem imprescindíveis para ampliar a sua capacidade de saltar obstáculos cada vez mais altos?
E se esta imperfeição toda estiver precisamente a compor a vida perfeita de cada um de nós?
A perfeição, para mim, é subjetiva e pessoal. O que chamo de perfeito pode, pra outra pessoa, não ser. E vice versa.