Num dia desses conversava com minhas filhas sobre intensidade das atividades, horários, etc. Não é incomum dividir as tarefas profissionais com as de mãe – e por vezes o páreo é realmente difícil! Mas afinal, empreendedoras ou “aspirantes a”, vocês não acham que ter um negócio criativo é praticamente cuidar de um filho!?
Como um bebê, futuros negócios (por menores que sejam) exigem planejamento – a necessidade de montar um plano de negócios, que nos exige o mesmo acompanhamento e adaptação da gestação –, a cada dia há uma descoberta. Com o passar das semanas, as futuras empreendedoras vão se fortalecendo, lendo revistas e artigos especializados, idealizando sonhos e traçando metas – exatamente como as futuras mamães.
Da mesma forma que com mães de primeira viagem, vale o questionamento: Como ser uma boa mãe para os seus produtos do nascimento até a fase adulta, quando eles “vão para o mundo?” Quem souber a resposta levante a mão! Na verdade, assim como na vida, o empreendedorismo é uma caixa de surpresas diária – devemos nos preparar para eventualidades e dificuldades, e, da mesma maneira, para curtirmos cada momento “pós parto” – as alegrias, os medos, as descobertas. Vale anotar os acontecimentos, registrar em fotografias, e por aí seguem as coincidências…
Sugiro a reflexão a todas nós, artesãs – pensem em seus negócios criativos desde o início; busquem o máximo de informações pertinentes ao mercado (atenção: as perspectivas das vendas virtuais crescem a cada mês – em janeiro desse ano o Brasil foi considerado o sétimo país com maior potencial de vendas pela internet); cuidem de cada detalhe – desde a confecção do produto, utilização de matéria prima com qualidade, sem que onere o preço final, a avaliação de qual público queremos atingir, apresentação do produto, fidelização dos clientes. Aposte com todas as suas forças, capriche nos detalhes e curta cada resultado!