Olá gente super talentosa!
Antes de ser mãe, a minha felicidade era algo bem simples de se alcançar. Coisas como encontrar meu nome em uma lista de aprovados, ou simplesmente encontrar aquele sapato maravilhoso em uma liquidação – tamanho 37, por favor – já me proporcionavam um momento feliz. Era simples, e dependia exclusivamente de mim.
Depois de ser mãe, descobri que o coração na realidade bate fora do peito – pieguice é coisa materna mesmo – e que a “ficha cai”, então, passamos a entender melhor as (muitas vezes) injustiçadas mães.
Quantas vezes chamei a minha mãe de chata? Trinta mil vezes menos do que já me arrependi disso, depois que meu filho nasceu.
Depois que a maternidade chega, a felicidade é ouvir do médico que aquela febre que apareceu do nada, é exatamente isso: nada. Por sinal, ligar para o médico de madrugada, ou sair de casa às pressas com um filho nos braços, é um teste drive para os nervos de mãe paraquedista.
Na verdade, a gente descobre que a felicidade real é a normalidade. Dormir uma noite de oito horas, por exemplo, já que a gente fica torcendo por meses para dormir três ou quatro horas – pelo menos.
E a gente tem certeza que a felicidade habita o nosso ser, quando descobre um dentinho querendo nascer naquela gengiva rosinha. Quando ouve o que para qualquer outro ser humano seria um pequeno grunido, mas para a mãe, é quase um “mamãe”; ou ainda, quando não temos coragem de colocar no berço aquela mãozinha minúscula que dormiu agarradinha ao nosso dedo.
Temos tantas certezas, somos tão seguras e decididas, porém a maternidade faz tudo isso desmoronar, enquanto reforça o que temos de melhor e de real valor. Antes de ser mãe, todas sabem muito bem como dar um jeito no filho dos outros. Pensamento típico de quem não tem a menor ideia do jogo de cintura, ou do altíssimo grau de tolerância que ser mãe exige. Antes da maternidade, somos implacáveis com as outras mulheres. O erro mais cruel é imaginar que a pessoa fica naquele estado por vontade própria.
Mesmo em uma posição tão desafiadora, conseguimos perceber que enquanto aqueles seres de poucos centímetros provocam tantas mudanças – dentro e fora da gente -, somos expelidas para fora do nosso “mundinho” e caímos em um universo de conhecimento humano amoroso.
Não éramos quem pensávamos ser. Descobrimo-nos mais resistentes e fortes.
Você pode ganhar um Oscar, mas nada se compara a quando ele decorar a tabuada. Nossos filhos são projetos importantíssimos. E exatamente por isso, precisamos dar a eles o nosso exemplo de sucesso, felicidade e resistência.
Quem tem filhos, tem vantagem. Perdoe a honestidade. Temos motivos – e que motivos! – para irmos à luta com uma dose cavalar adicional de motivação.
Sucesso, depois de ser mãe é muito melhor! E você, tem algo a acrescentar depois da sua experiência de ser mãe? Compartilha com a gente!
Um beijo super carinhoso,
Roberta Bronaut
Editado por: Aimée