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Quem não arrisca, não petisca

Quem não arrisca, não petisca

Todo mundo conhece aquele ditado “Quem não arrisca, não petisca“. Não há ação que não gere riscos, e no segmento do “faça você mesmo” não é diferente! Quantas vezes nos questionamos se vale a pena participar de algum projeto específico, que demandará tempo, trabalho e investimento financeiro. Quantas vezes nos deparamos com alguma oportunidade que almejamos há tempos, e quando surge, dá frio na barriga. “Terei condições de participar de um bazar?”, “será que meu produto será aceito e adquirido?”, “tenho capacidade de ensinar em grupo algo que sei?”. A dúvida é a palavra constante no dia-a-dia. Desde o inicio da manhã, ao sair de casa, envolvendo as mais corriqueiras e cotidianas ações – o compromisso de tentar é repleto de riscos, e ninguém descobrirá o sucesso sem desafiar seus próprios limites.

Em setembro trabalhei em dois eventos do segmento artesanal, o Bazar Craft Ideas em Joinville e o Festival de Quilt e Patchwork em Gramado. Duas propostas com estilos bem distintos, mas com a mesma tônica, onde o “fazer a mão” recebeu grande importância. No primeiro, encontrei um diverso grupo de artesãos produzindo trabalhos muito bacanas e que encantavam os clientes, no segundo o que me chamou a atenção foi o resultado dos trabalhos de patchwork expostos, o cuidado e riqueza de detalhes a cada ponto e quilt. Um evento com produtos finais, o outro com matéria prima e exposição – ambos provando que, para que acontecessem, muitas pessoas tentaram e correram riscos.

Tenha certeza, aquele artesão ou expositor que participou dos eventos correu riscos! Para participar de ambos, por exemplo, me ausentei do estúdio em Porto Alegre, deixei as filhas adolescentes em casa, avaliei a importância da minha participação e fiz escolhas. Se deram certo ou não? Não importa! Tentar é arriscar e falhar e é explícito: quem não tenta, não corre riscos, mas também nada conquista! E não me refiro apenas a sucesso. O sucesso é decorrência das tentativas. O que ocorre é que o compromisso com a tentativa é muito diferente do compromisso com o sucesso – se você não alcançar o resultado esperado, ganhará o aprendizado (até porque terás conhecido o caminho errado). Quem tenta, enfrenta o risco de perder; quem não tenta seguirá seu caminho com a dúvida “e se eu tivesse feito tal coisa?”.

Se não quiser enfrentar riscos, fique em sua zona de conforto, e conforme-se, preferencialmente sem reclamar! Coragem não é o oposto do medo, coragem é superação, dentro das nossas capacidades e limites.

Meu post não tem o intuito de instigar ações e tentativas na vida de quem o lê, mas de incentivar suas buscas e crenças. Converso com muitas artesãs que se declaram desmotivadas com o mercado artesanal – e sempre afirmo; reclamar sem agir não mudará o caminho; quem quiser resultados terá de arregaçar as mangas! É claro que há pessoas mais proativas, outras menos; o importante é ter coragem de correr atrás dos nossos desejos – e sem ação dificilmente os alcançaremos. Afirmo com experiência, pois vivo entre constantes tentativas. Às vezes caio, noutras me machuco, mas levanto e sigo em frente. Mais ou menos como fazem os bebês quando começam a caminhar – para aprender os primeiros passos, é preciso cair e levantar inúmeras e incansáveis vezes. Essa é a vida, nos apresentando obstáculos desde cedo! Pra finalizar utilizo as palavras do poeta Fernando Pessoa “navegar é preciso, viver não é preciso”. Vale a reflexão!

Super beijo!

Sobre Lu Gastal

Mãe coruja, blogueira e dona do seu próprio negócio criativo, Lu Gastal não dá ponto sem nó. ↵↵Apaixonada por patchwork, quilting, tecidos coloridos e bonecas de pano, escreve um blog pessoal sobre todas as dores e delícias de empreender criativamente.↵↵

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