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Você é worklover ou workaholic?

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A cada dia é mais comum o perfil de pessoas que trocaram radicalmente a atividade profissional, em busca de melhor satisfação e qualidade de vida. Experiência própria: não é fácil. Toda mudança demanda coragem para sair da zona de conforto, ousadia para recomeçar no “mundo ainda desconhecido”, determinação e força de vontade. A realidade é que tem muita gente procurando a tal felicidade, ou, por quê não dizer, o AMOR ao que faz.

Todo mundo sabe – a vida tá corrida; o tempo parece não ser suficiente para realizarmos todas as atividades a que nos propomos, e aquela sensação de “faltou alguma coisa” é cada vez mais comum. Seriam apenas sentimentos da vida moderna?

Penso que, assim como  o resgate aos trabalhos manuais, cada vez mais presente ao nosso dia a dia, a gente tem buscado a felicidade no trabalho. Dá pra unir trabalho árduo com amor pelo que faz? Resposta rápida: é claro que sim!

Uma matéria escrita pela jornalista gaúcha Kamilla Almeida, publicada no jornal Zero Hora no dia 17 de maio, fez meus olhos brilharem – abordando o contexto de sentir amor pelo que se faz, em busca de maior satisfação pessoal, maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, e, por que não dizer, em busca de uma vida mais feliz.

Eis que chega ao nosso mundo tão competitivo, alucinado, exigente –  em que tudo (ou quase tudo) acontece em tempo real -, a expressão WORKLOVER. Wanderley Codo, criador da definição, afirma que “todo trabalho implica controle sobre o mundo, pois você imagina que está produzindo algo que não tinha antes. Só que alguns trabalhos permitem que você saiba que exerce este controle e outros não. Os que sabem são mais felizes. Além disso, é o profissional que percebe a importância e a transformação que o seu trabalho causa na sua vida, na vida de outras pessoas ou mesmo na humanidade”.

E aqui está a perguntinha que não quer calar: qual a diferença entre worklovers e  workaholics? Dizem os estudiosos do assunto que na primeira opção há a falta do vício, enquanto na segunda, a ausência de paixão.

Enquanto o workaholic trabalha em ritmo obsessivo, com níveis excessivos de estresse e competitividade, considerando a conquista uma mera obrigação, o worklover desenvolve suas atividades movido pela paixão, com humor, comemorando e partilhando as conquistas, usufrui de vida social, com níveis moderados de estresse.

E já que estamos em plena “semana do amor”, por que não parar um minutinho pra pensar a respeito? Vale a reflexão!

E você? É worklover ou workaholic? Conta pra gente!

Sobre Lu Gastal

Mãe coruja, blogueira e dona do seu próprio negócio criativo, Lu Gastal não dá ponto sem nó. ↵↵Apaixonada por patchwork, quilting, tecidos coloridos e bonecas de pano, escreve um blog pessoal sobre todas as dores e delícias de empreender criativamente.↵↵

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