A definição de papel maché ou papel machê (como é a pronúncia) vem de sua tradução literal no francês: papel picado ou triturado. O resultado dessa massa de papel picado, normalmente reaproveitado como papel jornal, é utilizado para moldar formas e criar esculturas. Vamos falar mais sobre suas aplicações e histórias abaixo. Continue a leitura!
Papel maché: a história
Essa arte é produzida com uma técnica francesa, por ter evoluído no país, porém seu uso teve registros primeiramente na antiga China e Índia. Além da França, há também um uso muito comum e tradicional para o papel machê na Itália. Lembram-se das famosas máscaras de carnaval venezianas? Suas formas são modeladas com mistura de papel, água e cola.
Personagem feito à mão da loja Carol W e passarinho da mesma técnica Arthy Casa de Boneca
Papel maché: como preparar a massa
Há variações para a massa dependendo do seu uso e também técnica do artista, mas a preparação base leva jornal moído no liquidificador, cola branca, água e gesso em pó. Depois da massa ficar uniforme e cremosa, com bases de arame ou outras estruturas, o artista modela essa mistura pastosa no formado desejado. Depois de seca, a massa se torna lisa e resistente. Para ganhar cor e brilho, deve ser pintada com tinta acrílica.
Frida da marca Casa da Dita
Usos criativos para papel maché
Sempre feita à mão, a técnica resulta em esculturas de animais, máscaras, imagens religiosas, modelos de pessoas, bustos, e hoje em dia também é bastante usada para os famosos casais para topo de bolo, móbiles infantis e artigos de decoração. Em objetos do folclore brasileiro e cultura popular, como bonecos em Carnaval e festas tradicionais regionais, o papel maché também é muito utilizado. Vale dizer que a técnica se popularizou por ser econômica e trazer ótimo efeito com poucos e fáceis materiais.
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