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Bastidores Elo7: um intercâmbio bem diferente!

Hoje conheceremos um pouco mais da Priscila Menezes Siqueira, integrante da equipe de design de produtos. A Pri tem boas histórias para contar sobre seu intercâmbio. E não pense que estamos falando de Estados Unidos, Inglaterra ou outro destino mais comum. Essa mocinha se aventurou em um país bem pouco provável! Confira.

1. Conta um pouco pra gente sobre você!

Oi! Sou a Priscila Siqueira, formada em Design Digital pela UFPel, que fica lá em Pelotas minha cidade natal, no sul do Rio Grande do Sul, e também é a terra dos docinhos. Trabalho na equipe de design de produto aqui no Elo7 (junto com a Camis), eu vi o anúncio da vaga no facebook e resolvi entrar em contato. Minha mãe é artesã e eu adoro artesanato, cresci nesse meio e adoro fazer algumas coisinhas (bordado, crochê, macramê…) e estou amando estar aqui, envolvida num produto tão legal! Antes eu trabalhava em agências e sempre quis experimentar trabalhar com um produto, foi um casamento perfeito!

2. Ficamos sabendo que você fez intercâmbio em um lugar bem diferente! Como foi esse choque cultural?

Sim! Fiz intercâmbio na Hungria. Passei 1 ano e meio morando na capital, Budapeste. Foi incrível, é um país muito lindo e cheio de pessoas queridas. Eles tem algumas tradições bem diferentes da gente, por exemplo na páscoa uma tradição deles é que os guris borrifam perfume nas gurias, que oferecem chocolate em retorno hahaha isso é uma “modernizada” na tradição, antigamente no lugar de perfume eles jogavam água.
Outra questão que foi um choque pra mim foi em questão a doces e sobremesas. Para nós brasileiros doce tem que ser doce (vide brigadeiro <3) e lá as sobremesas eram meio sem gosto e bem tristes, bolos de chocolate que tinham mais gosto de conhaque do que de chocolate, esse ponto foi bem triste. E quando eu fazia brigadeiro pros meus amigos húngaros eles enjoavam e achavam doce demais hahaha

3. O que você mais curtiu na Hungria? E qual foi sua maior dificuldade por lá? Passou por algum outro país também?

Eu adorei muitas coisas, uma coisa muito interessante de Budapeste é que apesar de ser uma cidade grande (ainda mais pra mim que tinha saído de Pelotas para ir pra lá) não é uma cidade abarrotada de gente. Minha maior dificuldade era quando eu ia em algum mercado longe do centro da cidade ou algum mercado pequeno que eu tinha que pedir algo ao atendente. Como não aprendi muito húngaro essa coisa da lingua sempre foi uma questão, sempre buscava ir em lugares que eu poderia comprar as coisas sem precisar conversar muito ou em lugares que eu sabia que os atendentes saberiam falar inglês. O Húngaro é uma lingua um pouco distante da nossa, e apesar de ter feito muita aula não consegui aprender muito além de “bocsi, nem beszel magyarul” que é justamente “desculpa, não falo húngaro” haha!
Eu acabei aproveitando que estava por lá e dei uma passeada em outros países que eu tinha curiosidade em conhecer, mas só de visita mesmo. Um dos lugares que mais gostei e super recomendo é Bled, uma cidade pequena na Slovenia, que tem uma igreja em uma micro ilha no meio de um laguinho. Ah e uma cidade pequena perto de Budapeste (Veresegyház) que você pode alimentar ursos, é um mix que “tadinho dos ursinhos presos” com a emoção de estar perto de um bichinho tão fofo e perigoso :3

E você, tem também alguma história bacana pra compartilhar com a gente? Conta, conta, conta!

Nutricionista de profissão e crafter de coração. Mãe da Maria Alice. É boa de garfo, coleciona chocolates (na barriga, claro), ama música, podcasts e não resiste a um garimpo de decor (espia no @adecoradeira!). Sempre indecisa, na dúvida acaba levando os dois.

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